segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A SANTA CEIA

(A Ceia do Senhor)
“...Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou pão; e, havendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha...” (I Coríntios 11:23 a 26)

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A Santa Ceia foi instituída por Jesus na sua última refeição com os discípulos (I Coríntios 11:23)
Para a igreja, simboliza uma cerimónia especial, onde o pão e o vinho, depois de ungidos, transformam-se em elementos divinos, para cura, libertação, paz, esperança.
Jesus não determinou o intervalo de realização desta cerimónia (anual, mensal, etc.), mas que a deveríamos de realizar até que Ele voltasse (I Coríntios 11:26).
Esta Cerimónia é intemporal e poderosa:
A Ceia aponta para o passado
É um memorial da morte de Cris­to no Calvário e da sua ressurreição, para redimir os crentes do Pecado e da condenação (Lucas 22:19). Através da Ceia do Senhor, lembramo-nos do que Cristo fez por nós e assim motivamo-nos a viver longe do pecado (I Tessalonicenses 5:22). Cristo, por nós humilhou-se (Filipenses 2:5 a 8), entregou-se (João 10:17 e 18) e santificou-se (João 17:19). É um ato de acção de graças pelas bençãos e salvação da parte de Deus, provenientes do sacrifício de Jesus Cristo na cruz por nós (Marcos 14:23).
A Ceia é fundamental no presente
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A Ceia do Senhor é um acto de comunhão com Cristo e com o Pai (I João 1:3) e com os demais membros do corpo de Cristo (I Coríntios 11:16 e 17). É o reconhecimento e a proclamação da Nova Aliança. Requer um auto-exame. Devemos participar da Ceia do Senhor numa atitude e conduta dignas. Somos pecadores, porém nascidos de novo (Efésios 4:23 a 25) e não podemos participar desta comunhão sem purificar-nos (I João 1:7 a 9). O crente não deve recusar-se a tomar a Ceia, mas esforçar-se por tomá-la em comunhão com Deus e com a igreja. Confessar e pedir perdão, a Deus, são o caminho para a restauração deste direito de cada crente.
A Ceia relaciona-se com o futuro
A Ceia do Senhor é um antegozo do reino futuro de Deus e do banquete messiânico futuro, quando então, todos os crentes estaiverem presentes com o Senhor (Mateus 8:11; Marcos 14:25). Antevê a volta imi­nente de Cristo para buscar o seu povo e encena a oração: “...Venha o teu Reino...” (Mateus 6:10).

Pst. João Viegas
Lealdade - Compromisso - Excelência ®

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